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Carta aberta a Rui Rio - Presidenciais 2021

Caro Rui Rio, Tive o prazer de o conhecer pessoalmente há 20 anos atrás, no Hotel Montebelo em Viseu, aquando do XXIII congresso do PSD (famoso pela disputa entre Durão Barroso, Pedro Santana Lopes e Luís Marques Mendes). Sentamo-nos no bar. Eu, o Rui, e o meu avô, Eurico de Melo. Nessa altura, havia uma certa reverência ao meu avô. Por parte dos aspirantes, dirigentes e a maioria das figuras de proa do partido. Todos tinham um especial cuidado nas conversas, e naquilo que diziam ao “Vice-Rei do Norte”. Era importante agradar-lhe, e quiçá garantir o seu apoio. Naquela tarde em Viseu, o Rui começou imediatamente a ganhar o meu respeito. Porque n ão notei nenhuma deferência ao meu avô, apenas respeito. Porque n ão notei nenhum cuidado especial no seu discurso, disse o que pensava. Porque não notei nenhuma mudan ça no seu sotaque nortenho, apesar de estar há 10 anos por Lisboa. Estes detalhes disseram-me algo sobre o seu carácter e a sua personalidade. Sobre os seus valores e princípios.

A arte de comprar jornalismo, à descarada

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Os 15 milhões de euros dos contribuintes portugueses, que o Governo PS liderado por António Costa, resolveu distribuir pelos orgãos de comunicação "dita" social, para  comprar  suportar o jornalismo, foram cuidadosamente distribuidos. Seria interessante saber qual foi o critério seguido pelo Governo socialista para esta distribuição. Por exemplo, porque é que é o Público levou 8 vezes mais do que o Sol, e 15 vezes mais do que o Observador. Aqueles que são "mais amigos" do Governo e da  Cúpula de Lesboa , levaram a maior fatia (ex. Impresa e Bola). Os que são "menos amigos" do Governo e da  Cúpula de Lesboa , levaram umas migalhas para disfarçar (ex. Observador e ECO). Em qualquer Estado decente, democrático e de direito, isto era absolutamente impensável. Principalmente numa altura em que o país e os Portugueses passam por dificuldades, e se preparam para enfrentar uma das maiores crises económicas de sempre. Mas na Repúblicas das Bananas tudo é permitido.

O verdadeiro Governo da IIIª República

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Escrevo isto em 2020, mas quero deixar claro que se aplica á maioria dos Governos que foram formados, e lideraram os destinos de Portugal e dos Portugueses, desde o início da Terceira República. Em 46 anos, Portugal teve 23 Governos Constitucionais - isto, apesar de um mandato ser de 4 anos. Uns maiores, outros menores, praticamente todos tiveram na sua organização os Ministérios referidos abaixo. Na minha opinião contam-se pelos dedos de uma mão aqueles Governos que verdadeiramente tiveram sentido de missão, bem como o interesse Nacional e as preocupações dos Portugueses como único desígnio. Na verdade, e se olharmos com olhos de ver para o que se passou, os principais Ministérios podiam e deviam todos mudar de nome.    Ministério da Economia > Ministério dos Bancos e das Grandes Empresas Ao longo de décadas, o foco deste ministério tem sido a CGD, o BES, a PT, a GALP, ou a EDP. Empresa que apenas geram lucros porque têm monopólios, e onde o poder político corrupto se serve a si pr